Luz, Câmeras, UFC TV! PDF Imprimir E-mail

Poucos alunos assistem, mas aqueles que acompanham a atração são só elogios. O que não se pode negar é que, após três anos no ar, o UFC TV vem ganhando cada vez mais espaço na mídia cearense e importância dentro da universidade.

O programa vive sua melhor fase, consolidando-se como principal veículo de comunicação da Universidade Federal do Ceará (UFC). O resultado é reflexo do trabalho de um grupo de garotas que, há dois anos, ditam as regras do programa.

A proposta de ter um programa televisivo da própria universidade partiu do coordenador de Comunicação Social e Marketing Institucional, Paulo Mamede. “A UFC não se conhecia, e você não pode se apaixonar pelo que não conhece.”, diz o jornalista, que ocupa até hoje o cargo de diretor do UFC TV.

Do papel à televisão

Em fevereiro de 2007, Paulo reuniu um grupo de jornalistas para pensar o formato do programa. Uma revista eletrônica com o objetivo de mostrar para a sociedade as produções da UFC. A primeira edição, no entanto, foi ao ar somente no dia 17 de setembro de 2007 na TV Ceará.  

A primeira equipe era composta pela jornalista Christina Poggi e pelas recém-formadas Alicianne Gonçalves e Larissa Lima. O UFC TV também contou com o apoio do editor Kiko Alves e de dois cinegrafistas vindos da ONG Alpendre, indicação da hoje coordenadora do curso de Cinema e Audiovisual, Beatriz Furtado.

Da primeira reunião de planejamento à exibição do piloto, foram cinco meses de treinamento e adaptação ao formato do programa. No segundo semestre, com a aproximação da estréia do UFC TV, foram contratados a produtora Janaína de Paula e a repórter Kílvia Muniz, além de mais um cinegrafista.

No primeiro ano de exibição do programa, a equipe de profissionais era financiada pela Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura, a mesma que apóia a Rádio Universitária. A exceção era a apresentadora do programa, Christina Poggi, servidora pública transferida do Rio de Janeiro.

A vez delas

A consolidação do UFC TV veio somente em junho de 2008, com a realização de um concurso público para as vagas de jornalista televisivo. “O concurso era uma luta enorme da gente. Não dá para fazer uma coisa de qualidade com um pessoal precário”, diz Paulo Mamede.

A equipe, então, passou a ser formada pelas jornalistas Alicianne Gonçalves, Christina Poggi, Rute de Alencar, Lia Aderaldo, Celina Paiva e Mayra Pontes. Do antigo grupo, somente permaneceram no programa Christina e Alicianne, esta última já como funcionária concursada.

Entre as novas jornalistas, a divisão dos cargos surgiu naturalmente. Christina continuou como apresentadora. Celina, que já havia trabalhado como editora na TV Diário, passou a ocupar a mesma função no UFC TV. Mayra tornou-se produtora e Lia, Alicianne e Rute revezavam-se como repórteres.

A entrada das novas profissionais, no entanto, não alterou o formato do programa. Ao longo dos anos, ocorreram apenas mudanças estéticas na vinheta e no cenário. As pautas permaneceram ligadas ao universo da UFC, “mas sempre relacionando com os grandes problemas e as grandes questões da sociedade cearense”, diz Alicianne.

Para a repórter, contudo, a maior contribuição do concurso é ter permitido o crescimento profissional das jornalistas e, portanto, do próprio programa. “É outra relação que você tem com o trabalho. É se dedicar em algo que você sabe que vai passar o resto da vida nele”.

Com pautas mais elaboradas e reportagens de profundidade, as meninas do UFC TV seguem cumprindo a sua função de informar à sociedade o que se desenvolve dentro dos muros da UFC. No ar há quase quatro anos, o programa já tem o seu lugar garantido na televisão cearense.

Liana Costa
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