Entrevista sobre o Cena Pública PDF Imprimir E-mail

Moacir Maia, atual apresentador do programa Cena Pública, da TV Ceará, graduou-se em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Federal do Ceará, em 1984. Iniciou sua promissora carreira sendo repórter da Televisão Verdes Mares, onde permaneceu de 1986 a 2007. Foi presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindjorce) de 1995-1998.

Hoje, atua como apresentador da TV Ceará, no programa Cena Pública, e é também professor da Faculdade Integrada do Ceará (FIC) nas disciplinas de Telejornalismo e Realidade Regional em Comunicação. Tem Qualificação na área de Comunicação, com ênfase em Rádio e Televisão, e especialização no Curso de Pós Graduação em Marketing pela FIA/USP. É Diretor de Relações Internacionais da FENAJ – Federação Nacional dos Jornalistas – e Assessor de Comunicação Social do Tribunal Regional do Trabalho do Ceará (TRE/CE).

Foto Moacir

Como é feita a escolha dos temas pautados no Cena Pública?

Tanto a produção se encarrega de pensar pautas como os telespectadores sugerem temas. Nós sempre temos a preocupação de abordar temas que nossa comunidade, cidade, estado ou país, estejam vivenciando. Mas a gente também busca furar essa pauta meio lógica de que a mídia sempre se alimenta, abordando temas que não são de interesse para a TV comercial. Nossa pauta é bastante abrangente, vamos desde células troncos até políticas de combate ao crack; de ética na política a programas de educação. A produção tem essa missão, de estar pensando pautas que, na maioria das vezes, não ocupam muito espaço nas outras estações.

O programa pode ser considerado uma forma de jornalismo mais aprofundado? Como vocês fazem para aprofundar os temas?

Refletir com mais profundidade sobre determinados temas é prestar um serviço relevante à população. Se vamos falar de determinado tema, levamos especialistas sobre o assunto para o programa, a fim de diminuir minimamente as dúvidas da população sobre o assunto. Assim, quem não tem informação ou domínio sobre o tema, tem a possibilidade de formar um juízo sobre ele. Nossa pretensão não é de esgotar plenamente o assunto, mas sempre buscar informar minimamente a população sobre aquele tema.

Como é feita a escolha dos convidados que participam dos debates do Cena Pública? A pluralidade de vozes é um dos critérios para essa escolha?

A pluralidade de vozes é um preceito ético do nosso código de jornalista, que fala que o nosso trabalho se pauta na precisa apuração e correta divulgação. Nesse aspecto, a pluralidade de vozes é determinante. Apesar do modelo do programa ser de debates, o que a gente faz é jornalismo, nosso programa é de cunho informativo. Portanto a gente sempre busca essa pluralidade de vozes. Nós tivemos um período horrível, em que um governo determinado queria pautar toda semana o programa. Mas o Godofredo [produtor do programa] sempre defendeu que temos que buscar permanentemente essa liberdade de pautas. Há necessidade de se reconhecer o quão vitorioso foi nosso poder de resistência a determinadas interferências. Todo tempo estamos tentando levar a informação plural, peça basilar do bom jornalismo. Em alguns momentos a gente falha, leva uma pessoa errada. Mas pode ter certeza que a gente sempre buscar acertar na escolha da fonte. Não aceitamos mudar que a bancada seja formada por quem melhor entenda sobre o assunto, independente de seu viés ideológico, da sua visão política ou da sua visão de mundo.


Conheça o programa Cena Pública

 

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