“Não estamos aqui para fazer propaganda” PDF Imprimir E-mail

Em entrevista exclusiva, Paulo Mamede fala sobre a importância do UFC TV na divulgação da produção acadêmica junto à sociedade.

Paulo Mamede é um apaixonado pela universidade. Já fez parte do centro acadêmico do curso de Comunicação Social e foi assessor da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Ceará (ADUFC). Atualmente ele ocupa o cargo de coordenador de Comunicação Social e Marketing Institucional da UFC. Em entrevista exclusiva, Paulo comenta sobre a importância do UFC TV na divulgação da produção acadêmica universitária junto à sociedade.

 


Por que o programa da UFC nasceu a tão pouco tempo em relação aos outros veículos de comunicação da universidade, como a Rádio Universitária?

Paulo Mamede: Os materiais necessários para a instalação de uma TV são muito caros. Um transmissor, por exemplo, custa cerca de 50 mil reais. Também deve haver profissionais qualificados que possam atuar nesse meio, pois temos a obrigação de primar pelo melhor jornalismo e pela produção de um programa de TV que possa ser veiculado em qualquer canal e que não deixe nada a desejar tecnicamente. Há uma busca constante pela qualidade dos programas.

Quando surgiu a idéia de criar o programa UFC TV?

P.M.: A idéia do programa já era antiga. Logo quando fui convidado a fazer parte da coordenadoria de Comunicação Social e Marketing Institucional da UFC, após deixar a Associação dos Docentes (ADUFC), eu fiz duas propostas para o então reitor Roberto Cláudio. A primeira era a publicação de uma revista e a segunda a implantação de um programa de televisão. A universidade não se conhecia. E você não se apaixona pelo que não conhece. Além disso, é preciso que a sociedade saiba o que a gente está produzindo, porque é a sociedade que sustenta essa universidade. O UFC TV nasceu também pra isso.

Qual a importância do programa para a política de comunicação da universidade?

P.M.: Contribuímos através desse veículo para que a universidade se conheça melhor e para que os projetos da UFC tenham maior visibilidade entre os próprios alunos. O programa UFC TV não é um programa “chapa branca”. Não estamos aqui para fazer propaganda da Reitoria. A nossa política de comunicação é impessoal e plural e tenta mostrar a ciência e a extensão produzidas na universidade. São veiculadas matérias que tratam da produção acadêmica da UFC e dos problemas enfrentados por ela.

Por que a TV Ceará (TVC) foi a escolhida para veicular o programa UFC TV?

P.M.: Primeiro porque é uma TV pública e ela deve ceder esse espaço. Também não há um orçamento possível para gastar com a transmissão através de uma emissora particular. Além disso, a TVC tem uma tradição forte no interior do estado na veiculação de temáticas educacionais, e a universidade tem uma forte preocupação com a interiorização.

O UFC TV recebe algum tipo de incentivo ou patrocínio?

P.M.: Temos uma política de capitalização de recursos bancada pela universidade. Mas recebemos o apoio do Banco do Nordeste, do Banco do Brasil, da Prefeitura, da Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura (FCPC) e do Centro de Treinamento e Desenvolvimento (CETREDE). Elas compreendem a importância da universidade e investem dinheiro. Além disso, a prioridade é de parceiros que sejam instituições públicas.

O público-alvo desses programas é toda a sociedade ou somente a comunidade acadêmica?

P.M.: O público-alvo é toda a sociedade. Nós temos a preocupação de fazer um programa com uma linguagem compreensível, de fácil acesso tanto para um aluno de segundo grau, como para um pós-doutor.

E qual é a audiência do UFC TV?

P.M.: Pode-se afirmar que a repercussão do programa é bastante interessante, embora não haja dados oficiais que comprovem a audiência. É necessário, entretanto, que haja uma divulgação maior desse programa. Para isso, tem sido desenvolvida uma integração entre os meios de comunicação universitários. Assim, o site institucional faz publicidade do programa, assim como a Rádio Universitária.

Como foi o processo de seleção dos novos profissionais?

P.M.: Houve um concurso recente que preencheu oito vagas. Era uma luta enorme da gente. Com o concurso, há uma maior estabilidade e maiores salários. Mas ainda há uma demanda muito grande na equipe por profissionais na área de marketing, por exemplo.

Por que o programa da UFC nasceu a tão pouco tempo em relação aos outros veículos de comunicação da Universidade, como a Rádio Universitária?

Paulo Mamede: Os materiais necessários para a instalação de uma TV são muito caros. Um transmissor, por exemplo, custa cerca de 50 mil reais. Também deve haver profissionais qualificados que possam atuar nesse meio, pois temos a obrigação de primar pelo melhor jornalismo e pela produção de um programa de TV que possa ser veiculado em qualquer canal e que não deixe nada a desejar tecnicamente. Há uma busca constante pela qualidade dos programas.

Quando surgiu a idéia de criar o programa UFC TV?

P.M.: A idéia do programa já era antiga. Logo quando fui convidado a fazer parte da coordenadoria de Comunicação Social e Marketing Institucional da UFC, após deixar a Associação dos Docentes (ADUFC), eu fiz duas propostas para o então reitor Roberto Cláudio. A primeira era a publicação de uma revista e a segunda a implantação de um programa de televisão. A universidade não se conhecia. E você não se apaixona pelo que não conhece. Além disso, é preciso que a sociedade saiba o que a gente está produzindo, porque é a sociedade que sustenta essa Universidade. O UFC TV nasceu também pra isso.

Qual a importância do programa para a política de comunicação da Universidade?

P.M.: Contribuímos através desse veículo para que a universidade se conheça melhor e para que os projetos da UFC tenham maior visibilidade entre os próprios alunos. O programa UFC TV não é um programa “chapa branca”. Não estamos aqui para fazer propaganda da Reitoria. A nossa política de comunicação é impessoal e plural e tenta mostrar a ciência e a extensão produzidas na Universidade. São veiculadas matérias que tratam da produção acadêmica da UFC e dos problemas enfrentados por ela.

Por que a TV Ceará (TVC) foi a escolhida para veicular o programa UFC TV?


P.M.: Primeiro porque é uma TV pública e ela deve ceder esse espaço. Também não há um orçamento possível para gastar com a transmissão através de uma emissora particular. Além disso, a TVC tem uma tradição forte no interior do estado na veiculação de temáticas educacionais, e a Universidade tem uma forte preocupação com a interiorização.

O UFC TV recebe algum tipo de incentivo ou patrocínio?

P.M.: Temos uma política de capitalização de recursos bancada pela Universidade. Mas recebemos o apoio do Banco do Nordeste, do Banco do Brasil, da Prefeitura, da Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura (FCPC) e do Centro de Treinamento e Desenvolvimento (CETREDE). Elas compreendem a importância da Universidade e investem dinheiro. Além disso, a prioridade é de parceiros que sejam instituições públicas.

O público-alvo desses programas é toda a sociedade ou somente a comunidade acadêmica?

P.M.: O público-alvo é toda a sociedade. Nós temos a preocupação de fazer um programa com uma linguagem compreensível, de fácil acesso tanto para um aluno de segundo grau, como para um pós-doutor.

E qual é a audiência do UFC TV?

P.M.: Pode-se afirmar que a repercussão do programa é bastante interessante, embora não haja dados oficiais que comprovem a audiência. É necessário, entretanto, que haja uma divulgação maior desse programa. Para isso, tem sido desenvolvida uma integração entre os meios de comunicação universitários. Assim, o site institucional faz publicidade do programa, assim como a Rádio Universitária.

Como foi o processo de seleção dos novos profissionais?

P.M.: Houve um concurso recente que preencheu oito vagas. Era uma luta enorme da gente. Com o concurso, há uma maior estabilidade e maiores salários. Mas ainda há uma demanda muito grande na equipe por profissionais na área de marketing, por exemplo.

 

Caroline Brito
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Paulo Mamede é um apaixonado pela universidade. Já fez parte do centro acadêmico do curso de Comunicação Social e foi assessor da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Ceará (ADUFC). Atualmente ele ocupa o cargo de coordenador de Comunicação Social e Marketing Institucional da UFC. Em entrevista exclusiva, Paulo comenta sobre a importância do UFC TV na divulgação da produção acadêmica universitária junto à sociedade.

Por que o programa da UFC nasceu a tão pouco tempo em relação aos outros veículos de comunicação da universidade, como a Rádio Universitária?
Os materiais necessários para a instalação de uma TV são muito caros. Um transmissor, por exemplo, custa cerca de 50 mil reais. Também deve haver profissionais qualificados que possam atuar nesse meio, pois temos a obrigação de primar pelo melhor jornalismo e pela produção de um programa de TV que possa ser veiculado em qualquer canal e que não deixe nada a desejar tecnicamente. Há uma busca constante pela qualidade dos programas.
Quando surgiu a idéia de criar o programa UFC TV?
A idéia do programa já era antiga. Logo quando fui convidado a fazer parte da coordenadoria de Comunicação Social e Marketing Institucional da UFC, após deixar a Associação dos Docentes (ADUFC), eu fiz duas propostas para o então reitor Roberto Cláudio. A primeira era a publicação de uma revista e a segunda a implantação de um programa de televisão. A universidade não se conhecia. E você não se apaixona pelo que não conhece. Além disso, é preciso que a sociedade saiba o que a gente está produzindo, porque é a sociedade que sustenta essa universidade. O UFC TV nasceu também pra isso.
Qual a importância do programa para a política de comunicação da universidade?
Contribuímos através desse veículo para que a universidade se conheça melhor e para que os projetos da UFC tenham maior visibilidade entre os próprios alunos. O programa UFC TV não é um programa “chapa branca”. Não estamos aqui para fazer propaganda da Reitoria. A nossa política de comunicação é impessoal e plural e tenta mostrar a ciência e a extensão produzidas na universidade. São veiculadas matérias que tratam da produção acadêmica da UFC e dos problemas enfrentados por ela.
Por que a TV Ceará (TVC) foi a escolhida para veicular o programa UFC TV?
Primeiro porque é uma TV pública e ela deve ceder esse espaço. Também não há um orçamento possível para gastar com a transmissão através de uma emissora particular. Além disso, a TVC tem uma tradição forte no interior do estado na veiculação de temáticas educacionais, e a universidade tem uma forte preocupação com a interiorização.



O UFC TV recebe algum tipo de incentivo ou patrocínio?
Temos uma política de capitalização de recursos bancada pela universidade. Mas recebemos o apoio do Banco do Nordeste, do Banco do Brasil, da Prefeitura, da Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura (FCPC) e do Centro de Treinamento e Desenvolvimento (CETREDE). Elas compreendem a importância da universidade e investem dinheiro. Além disso, a prioridade é de parceiros que sejam instituições públicas.
O público-alvo desses programas é toda a sociedade ou somente a comunidade acadêmica?
O público-alvo é toda a sociedade. Nós temos a preocupação de fazer um programa com uma linguagem compreensível, de fácil acesso tanto para um aluno de segundo grau, como para um pós-doutor.
E qual é a audiência do UFC TV?
Pode-se afirmar que a repercussão do programa é bastante interessante, embora não haja dados oficiais que comprovem a audiência. É necessário, entretanto, que haja uma divulgação maior desse programa. Para isso, tem sido desenvolvida uma integração entre os meios de comunicação universitários. Assim, o site institucional faz publicidade do programa, assim como a Rádio Universitária.
Como foi o processo de seleção dos novos profissionais?
Houve um concurso recente que preencheu oito vagas. Era uma luta enorme da gente. Com o concurso, há uma maior estabilidade e maiores salários. Mas ainda há uma demanda muito grande na equipe por profissionais na área de marketing, por exemplo.
Quais as novidades da Coordenadoria de Comunicação para 2010?
Há o projeto de criar um canal de TV a exemplo de outros canais universitários, porém, durante essa gestão, não há condições para o desenvolvimento desse projeto.  No momento, estamos trabalhando com a perspectiva da criação de um novo programa da UFC a ser veiculado na TV O Povo. Será um programa de debates que terá um viés mais científico.
 

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